Fonte: Senado Federal

"Eu já participei de campanhas para presidente, como a de Geraldo Alckmin [governador de São Paulo], e sei que o desconhecimento é um problema que deve ser resolvido com algum tempo de antecedência", disse Guerra. "Por isso defendo que o partido tenha candidato à Presidência ainda neste ano, pelo menos identificado."
Aécio é o nome defendido por Guerra, mas o Senador ainda enfrenta resistências de setores do partido, sobretudo em São Paulo onde estão as lideranças de mais destaque. Além disso, tem evitado declarar-se candidato. No fim de semana, no entanto, chegou perto de se apresentar com tal. "Não sei o que o destino me reserva", disse, na convenção estadual do PSDB de Minas Gerais. Mas acrescentou: "Não faltarei ao Brasil se for convocado".
Na convenção nacional do PSDB em maio, Aécio deve assumir o cargo de presidente da legenda. Nos últimos dias, além de viajar o Brasil, o Senador tem se dedicado também a gravar as mensagens que irão ao ar durante o horário de propaganda gratuita em maio ao qual o partido tem direito.
Diretórios de diversos Estados cederam 50% a 60% de seu programa para Aécio. Alguns, entre os quais o diretório do Rio de Janeiro e do Piauí, cederam 100% de seu tempo para o Senador.
Ontem, ao defender que o partido defina ainda este ano seu candidato, Guerra disse que o Senador é ainda "pouco conhecido". O tucano lembrou que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também tem o mesmo problema de Aécio: ser pouco conhecido nacionalmente. Campos também é cotado à Presidência.
Guerra elogiou Campos por mostrar-se como oposição ao governo Dilma, apesar de o PSB compor a gestão federal. (MMS, com Folhapress)
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