sexta-feira, 28 de junho de 2013

Aécio Neves 2014: Lula em rota de colisão com Dilma

Aécio Neves 2014: ex-presidente e mentor de Dilma Rousseff teria se irritado com a aproximação da presidente com FHC


PT mente para tentar denegrir imagem do senador Aécio Neves
Senador Aécio Neves


A presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição em 2014, terá de esquecer seu principal adversário, Aécio Neves, por um tempo. O foco, infelizmente para o PT, volta a ser as intrigas e desavenças internas do partido. E agora, a briga é de peixe grande, já que o ex-presidente Lula anda recluso. As suspeitas da mídia são que ele ficou irritadíssimo com Dilma por ela não o consultar sobre a proposta de reforma política.

Pior do que o esquecimento em relação a Lula, o que piorou a situação para Dilma foi o fato dela ter se aproximado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, maior avalista da pré-candidatura de Aécio Neves em 2014. Para Lula, isso foi inaceitável.

Em artigo publicado em seu blog, nesta sexta-feira (28/06), o jornalista Josias de Souza traz informações dos bastidores do PT. Segundo ele, o clima entre Dilma Rousseff, o PMDB e Lula chegou ao ponto de ebulição nesta semana.

CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DO ARTIGO DE JOSIAS DE SOUZA

Lula, inimigo declarado do ex-presidente Fernando Henrique, teria ficado surpreso com o fato de Dilma Rousseff não o ter consultado sobre as medidas que anunciou na última segunda-feira, após encontro com líderes de movimentos sociais, governadores e prefeitos das capitais brasileiras.

Outro que também foi “esquecido” por Dilma foi o vice-presidente da República, Michel Temer. Essa atitude representou o isolamento também do PMDB das decisões tomadas por ela.

A gota d’água para Lula foi a notícia de que Dilma estaria tentando uma aproximação com FHC, via o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Por isso, segundo avaliação de Josias de Souza, Lula até agora não veio a público defender a sua pupila da chuva de críticas que vem recebendo de políticos e juristas sobre a equivocada proposta de assembleia constituinte e plebiscito para a reforma política.

Os próximos dias serão fundamentais para medir a insatisfação interna do PT para com Dilma Rousseff. O certo é que Lula, mesmo negando veemente, volta a ser lembrando como candidato do PT em 2014 contra Aécio Neves.

Grafiteiros ganham fama e viram atração turística em Londres

Atualmente, áreas como Brick Lane, no leste de Londres, chamam a atenção das pessoas pelos grandes murais de grafite.

Fonte: G1


Nos últimos anos, um outro tipo de atração em Londres tem se destacado juntamente com os grandes museus, galerias de arte e prédios históricos famosos, como ponto de visitação obrigatório dos milhares de turistas que visitam a capital britânica. Veja galeria de fotos.
Nas áreas próximas a Brick Lane, uma conhecida rua do leste de Londres, o grafite que toma conta de grandes murais já atrai pessoas interessadas neste tipo de arte urbana.
 Quando parlamentares britânicos aprovaram uma lei em 2003 para tornar ilegal o grafite em cidades inglesas, eles não esperavam que Londres se tornaria uma das capitais mundiais desse tipo de arte, com artistas locais ganhando fama internacional. David Walker, que pintou o mural "Noivas em chamas" perto da conhecida rua Brick Lane, no leste de Londres, ganhou fama por suas apresentações de grafitagem "ao vivo". Hoje ele vende em sua própria loja, versões impressas de seus trabalhos.  (Foto: David Walker/BBC)Quando parlamentares britânicos aprovaram uma lei em 2003 para tornar ilegal o grafite em cidades inglesas, eles não esperavam que Londres se tornaria uma das capitais mundiais desse tipo de arte, com artistas locais ganhando fama internacional. David Walker, que pintou o mural "Noivas em chamas" perto da conhecida rua Brick Lane, no leste de Londres, ganhou fama por suas apresentações de grafitagem "ao vivo". Hoje ele vende em sua própria loja, versões impressas de seus trabalhos. (Foto: David Walker/BBC)
Alguns artistas como David Walker e Ben Slow hoje já são reconhecidos internacionalmente e têm seus trabalhos vendidos em versões impressas em suas próprias lojas.
No Festival de Arte Urbana, os artistas também têm a oportunidade de mostrar seu talento ao grande público em áreas como o bairro de Dulwich no sudeste de Londres.
Apesar de ter um apelo positivo, o grafite é proibido na Inglaterra e só pode ser pintado se houver consentimento do dono do muro ou casa onde o trabalho é realizado.
 Outro dos muitos famosos murais da área de Brick Lane é este retrato estilizado do campeão olímpico Usain Bolt. A obra foi criada por Jimmy C, também conhecido como Cochran.  (Foto: Jimmy C/BBC)Outro dos muitos famosos murais da área de Brick Lane é este retrato estilizado do campeão olímpico Usain Bolt. A obra foi criada por Jimmy C, também conhecido como Cochran. (Foto: Jimmy C/BBC)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aécio Neves: corrupção como crime hediondo é uma resposta aos brasileiros


Senador Aécio Neves


Na tarde da última quarta-feira(26 de junho), o senador Aécio Neves votou a favor do projeto que transforma corrupção, ativa e passiva, em crime hediondo. De acordo com o senador, a medida será mais uma ferramenta no combate à corrupção do país. “ É uma resposta entre tantas que o Congresso e o país precisam dar aos que querem um país mais justo, mais solidário e, sobretudo, um país que respeite os brasileiros”, disse.


Clique aqui e leia a matéria na íntegra.







Brasil vence Uruguai no fim e se classifica para a final

Com gols de Fred e Paulinho, seleção ganha por 2 a 1 e espera por Espanha ou Itália na decisão (© Reuters)

O Brasil está na final da Copa das Confederações. Em um jogo sofrido, a equipe de Luiz Felipe Scolari derrotou o Uruguai por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Mineirão, e espera pelo vencedor do jogo entre Espanha e Itália na decisão.

Fonte: MSN

A classificação do Brasil só foi assegurada no fim da partida, com um gol de Paulinho, de cabeça, aos 41 minutos do segundo tempo

O clássico sul-americano começou a ter contornos de emoção ainda no primeiro tempo, quando o goleiro Júlio César defendeu uma cobrança de pênalti de Forlán, aos 11 minutos.

Mas antes do intervalo, o Brasil abriu o placar, com Fred, que aproveitou rebote de Muslera após Neymar perder a primeira chance de marcar. Na etapa final, o Uruguai empatou, com Cavani, e chegou a ter chances de virada.

Mas no fim, quando a partida se encaminhava para a prorrogação, o Brasil chegou ao segundo gol. Após cobrança de escanteio de Neymar, Paulinho estava na segunda trave para cabecear e dar o triunfo e a classificação ao Brasil.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Senador Aécio Neves cobra medidas concretas da presidente Dilma para atender aos brasileiros

Aécio Neves  - "Propomos à presidente Dilma reduzir pela metade o número de ministérios e diminuir pela metade o número de cargos comissionados, hoje da ordem de 22 mil, iniciando pelos cerca de 4 mil cargos da Presidência da República.”

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente

Aécio Neves cobra medidas concretas da presidente Dilma para atender aos brasileiros
Aécio Neves cobra medidas concretas da presidente Dilma para o Brasil

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou, nesta terça-feira (25/06), à tribuna do Senado para cobrar da presidente Dilma Rousseff a adoção de ações efetivas para atender às reivindicações da população brasileira na saúde, transporte, segurança e educação.

Ao lançar um manifesto preparado pelos partidos de oposição, o senador Aécio Neves disse que a presidente Dilma deve cortar a metade o número de ministérios e de cargos de confiança e dobrar os investimentos em favor da população.

“Propomos concluir todas as linhas de metrô e obras de corredores de ônibus, avenidas, aeroportos e arquivar o projeto de construção do trem-bala; investir o mínimo de 10% do PIB em educação; determinar um patamar mínimo obrigatório de investimento de 10% da receita corrente federal na saúde, reforçar o SUS, valorizar os profissionais de saúde, investir na ampliação das equipes de Saúde da Família, com ênfase em localidades mais remotas e nas periferias dos grandes centros do país”, afirmou o senador em seu discurso.

Na segurança, Aécio Neves propôs ao governo dobrar os gastos federais que hoje são de apenas 13% do total, ficando estados e municípios com a responsabilidade de investir os restantes 87%.

“Vamos descontingenciar os recursos do Fundo Nacional de Segurança e Fundo Penitenciário de forma a garantir, imediatamente, reforço orçamentário para a operação das forças de segurança nos estados e aparato suficiente para minimizar a precariedade do funcionamento do sistema prisional”, disse o senador.

O Manifesto das Oposições contempla três grandes linhas de ação. São elas: transparência nos gastos públicos e combate à corrupção; melhorias nos serviços públicos, em especial na saúde, educação, transporte e segurança pública; e avanços na ética e na democracia.

Reforma Política.

O senador lembrou os dez anos em que o governo do PT manteve paralisada no Congresso Nacional as propostas para a reforma política. O projeto chegou a ser apresentado pela presidente na sua posse, em 2011, mas, em seguida, foi engavetado pelo governo que tem uma base de apoio formada por 80% dos senadores e deputados. Uma maioria folgada para aprovação da reforma.

 “Jamais antes na história deste país houve alguém ocupando o poder com tanto apoio. Apoio popular, expressado pelas pesquisas eleitorais, e apoio congressual, porque no Senado e na Câmara cerca de 80% dos parlamentares apoiam o governo. Quando da posse da presidente, ela dizia que se dedicaria a discutir e a aprovar, ao lado de sua base, uma reforma política no Brasil. De lá para cá, nenhuma palavra mais ouvi do governo federal e da própria presidente em relação à reforma política”, observou Aécio Neves.

Segue abaixo Manifesto das Oposições para propostas de mudanças para o Brasil. 
1. DA TRANSPARÊNCIA E DO COMBATE À CORRUPÇÃO

§  Adotar as restrições do projeto ‘Ficha Limpa’ para o preenchimento de cargos públicos, vedando o acesso de pessoas condenadas por envolvimento em casos de corrupção;

§  Revogação imediata do decreto que proíbe a divulgação dos gastos realizados nas viagens internacionais da presidente da República;

§  Liberação do acesso aos gastos feitos com cartões corporativos da Presidência da República, resguardando-se o prazo dos últimos 12 meses;

§  Auditar todos os gastos realizados com a promoção da Copa do Mundo, informando quanto de recursos públicos foi realmente utilizado.

§  Informar critérios, valores e custos dos financiamentos concedidos pelo BNDES, em especial os empréstimos a empresas brasileiras para investimentos no exterior nos últimos dez anos;

§  Informar aos brasileiros todos os negócios feitos pela Petrobras, no Brasil e no exterior, nos últimos dez anos, esclarecendo, em especial, a participação da estatal na aquisição da refinaria de Pasadena, com rigorosa investigação, definição de responsabilidades e exemplar punição dos responsáveis por este negócio lesivo aos cofres do país;

§  Eliminar os orçamentos secretos nas licitações das obras públicas possibilitados pelo Regime Diferenciado de Contratações.


2. DA FEDERAÇÃO SOLIDÁRIA E DA MELHORIA DA GESTÃO

§  Reduzir pela metade o número de ministérios e diminuir, também pela metade, o número de cargos comissionados, hoje da ordem de 22 mil, iniciando pelos cerca de 4 mil cargos da Presidência da República;

§  Revisão da dívida dos estados e da sistemática de correção da mesma, para permitir a alocação dos recursos hoje comprometidos com seu serviço em investimentos diretos a favor da população em setores previamente pactuados;

§  Permitir que até o final de 2014, cinquenta por cento do pagamento da dívida dos Estados com o serviço da dívida possam ser aplicados, diretamente por esses entes da federação, em setores pré-determinados como mobilidade urbana, saneamento, saúde e educação.

§  Adotar política de tolerância zero com a inflação, impedindo a continuidade do aumento generalizado dos preços;

§  Definir um nível máximo de aumento dos gastos correntes vinculado à evolução do PIB;

§  Retirada imediata do PIS/Pasep incidente sobre estados e municípios.

Transporte

§  Concluir todas as obras de mobilidade urbana relacionadas à Copa do Mundo até o início do torneio, deixando legado definitivo para a população em linhas de metrô, corredores de ônibus, avenidas, aeroportos etc;

§  Arquivar o projeto de construção do trem-bala e destinar os recursos previstos para o empreendimento para obras de mobilidade urbana.

Educação

§  Apoiar, no novo Plano Nacional de Educação, o investimento mínimo de 10% do PIB em educação;

Saúde

§  Revisão da posição política do governo federal e retomada dos parâmetros originais da Emenda 29, que determinava patamar mínimo obrigatório de investimento de 10% da receita corrente federal no setor;

§  Reforçar o SUS, valorizar os profissionais de saúde, investir na ampliação das equipes de Saúde da Família, com ênfase em localidades mais remotas e nas periferias dos grandes centros do país.

Segurança

§  Dobrar a participação da União nos gastos com segurança pública – hoje correspondente a apenas 13% do total, ficando estados e municípios com a responsabilidade de investir os restantes 87%;

§  Descontingenciar os recursos dos fundos constitucionais do setor – Fundo Nacional de Segurança e Fundo Penitenciário – de forma a garantir, imediatamente, reforço orçamentário para a operação das forças de segurança nos estados e aparato suficiente para minimizar a precariedade do funcionamento do sistema prisional.

Saneamento

§  Cumprir o compromisso, assumido publicamente pela hoje presidente da República na campanha eleitoral de 2010, de desonerar as empresas estaduais de saneamento básico, o que possibilitaria dobrar o investimento no setor.


3. DA ÉTICA E DA DEMOCRACIA

§  Manifestação pública da presidente da República pela rejeição da PEC 37, apoiada pelo PT, que retira poder de investigação do Ministério Público;

§  Manifestação pública da presidente da República pela rejeição da PEC 33, apoiada pelo PT, que submete decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso.


Câmara aprova royalties do petróleo para educação e saúde

Parlamentares tentam dar uma resposta à pressão das manifestações; proposta ainda será analisada pelo Senado

Fonte: MSN


A Câmara dos Deputados aprovou nesta madrugada um projeto vinculando recursos da exploração do petróleo (royalties) às áreas de educação e saúde e ampliando o montante a ser destinado a essas áreas com recursos de parte dos contratos em vigor. O governo foi derrotado porque desejava carimbar o dinheiro apenas para a educação e só destinava recursos de contratos futuros e de rendimentos do Fundo Social, criado no marco regulatório do pré-sal. O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não há compromisso em sancionar o projeto da forma como foi aprovado. A proposta será ainda analisada pelo Senado.

Sob efeito da pressão das manifestações, a tentativa dos parlamentares é de dar uma resposta. A prioridade para essa proposta foi pedida pelo governo, mas a negociação ampliou de forma significativa os recursos alvo da vinculação e incluiu a saúde entre as áreas prioritárias. O relator do projeto, André Figueiredo (PDT-CE), estima que a proposta original do governo destinaria R$ 25,8 bi para a educação em 10 anos, enquanto o texto aprovado pode destinar R$ 280 bilhões para educação e saúde no mesmo período. 

O aumento bilionário foi feito porque decidiu-se por mexer em contratos já assinados em áreas nas quais ainda não começou a exploração comercial até 3 de dezembro de 2012 e de metade dos recursos que serão destinados ao Fundo Social. A proposta do governo era só para novos contratos e envolvia apenas o rendimento de aplicações feitas com o Fundo. 

A vinculação para a saúde foi feita de 25% sobre os royalties dos contratos, não incluindo os recursos do Fundo Social. O texto final prevê que União, estados e municípios terão obrigatoriamente de investir esse percentual na saúde, impedindo que Dilma cumpra sua promessa de destinar tudo para a educação.

A bancada do PT foi fundamental para a derrota do governo. Parlamentares do partido da presidente argumentaram que não tinham como defender a posição do governo diante da diferença de valores previstos no projeto do governo e no relatório de Figueiredo. A partir da insatisfação dos petistas parte da base também passou a pressionar o governo. A negociação foi construída em plenário em paralelo a uma tentativa junto ao Executivo de retirada da urgência constitucional, o que poderia permitir o adiamento da votação na busca de um acordo. O governo concordou com o adiamento, mas os líderes partidários tinham chegado a um acordo com alterações no relatório, mas ainda longe do desejo do Planalto.

O governo considera que da forma como o texto foi aprovado poderá haver questionamento judicial por se interferir em contratos já firmados. Há ainda um entendimento de que o texto desvirtuaria o Fundo Social que é idealizado como uma poupança a ser feita para evitar a contaminação da economia por excesso de dólares, a chamada doença holandesa. A vinculação para a saúde também não agradou o Palácio do Planalto porque fragilizaria o discurso de Dilma no enfrentamento das questões levantadas nas manifestações.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Aécio Neves lança manifesto por “Brasil diferente”

Aécio Neves, líder da oposição, lança junto com partidos DEM e PPS um manifesto com propostas concretas para passar a limpo as mudanças necessárias ao país

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


Senador Aécio Neves



O pré-candidato do PSDB para 2014, Aécio Neves, liderou um encontro entre governadores e representantes das cúpulas dos partidos de oposição ao Governo Dilma Rousseff. Esperava-se que o encontro entre a presidente da República e os governadores e prefeitos de capitais, que aconteceria logo em seguida, traria respostas aos clamores da população nas ruas. Porém, o que se viu foi um jogo de cena de Dilma Rousseff. Sendo assim, os partidos de oposição lançaram um manifesto com propostas concretas às reivindicações.

O manifesto “Os brasileiros querem um Brasil diferente” propõe uma “contribuição para a construção de um novo Brasil, na forma de propostas factíveis, e algumas delas de efeito imediato”. O documento é assinado pelos presidentes do PSDBAécio Neves, do DEM, José Agripino e do PPS, Roberto Freire.

As propostas apresentadas pela oposição seguem três eixos. No primeiro deles, “Da transparência e do combate à corrupção”, as medidas vão deste a auditoria e CPI dos gastos com a Copa do Mundo e da Presidência da República; passando pela adoção dos critérios da “Ficha Limpa” para ocupação de cargos no governo federal e chegando à divulgação de todos os negócios envolvendo o BNDES e a Petrobras.

Na segunda linha de propostas, “Da federação solidária e da melhoria da gestão”, os partidos de oposição pedem a redução dos gastos públicos do governo federal com a sua máquina administrativa; o combate sistêmico à inflação e a desoneração para estados e municípios recuperarem suas capacidades de investimentos, além de medidas pontuais para a Saúde, Educação, Transporte, Segurança e Saneamento.

No terceiro e último eixo, “Da ética e da democracia”, a oposição querem da Presidência da República a reforma política e uma posição contrária às PECs 33 e 37, apoiadas pelo PT e que retiram poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério Público, respectivamente.


CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DO MANIFESTO DOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO

“Nós, da oposição, estamos apresentando aqui um conjunto de propostas ao Brasil, mas que podem ser imediatamente encampadas pela senhora presidente da República e pelo governo federal, muitas delas que respondem de forma direta e imediata a alguns desses clamores”, disse o presidente nacional do PSDB e pré-candidato para 2014, Aécio Neves.


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Dilma propõe plebiscito para reforma política no país


A presidente Dilma Rousseff (c) recebe governadores e prefeitos para discutir uma ação conjunta pelo País em resposta …
Na abertura da reunião com governadores e prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff disse que vai propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", disse a presidenta.

Fonte: Yahoo

Dilma Rousseff propôs ainda uma nova legislação que considere a "corrupção dolosa [quando há intenção] como crime hediondo", com penas mais severas.  A presidenta pediu ainda agilização na implantação da Lei de Acesso à Informação.

"Quero propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize um processo constituinte específico para fazer reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está. Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente", disse a presidente.

A presidenta defendeu ainda pacto de responsabilidade fiscal, com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação.
"É muito bom que o povo esteja dizendo tudo isso em alto e bom som. Cabe a cada um de nós - presidenta, ministros, governadores, governadoras, prefeitas e prefeitos - cumprir essa nova e decisiva dimensão da vontade popular. Nós todos sabemos onde estão os problemas. Nós todos sabemos que podemos construir soluções, mas também sabemos das incontáveis dificuldades para resolvê-las", disse.

Transportes
Na área dos transportes, estopim dos protestos recentes que tomaram o Brasil, Dilma afirmou que pretende disponibilizar mais de R$ 50 bilhões para investimentos em transporte público, aumentando o número de metrôs e corredores de ônibus. A presidenta ainda afirmou que, para baratear as tarifas, o governo federal está disposto a ampliar a desoneração de impostos.

Dilma se reuniu com representantes do MPL e fez o anúncio ao abrir uma reunião com 27 governadores e 26 prefeitos de capitais no Palácio do Planalto. “Tenho certeza de que nos últimos anos, o Brasil tem tido grande investimento na área de transporte coletivo urbano. Nosso pacto precisa assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte, com maior transparência no cálculo das tarifas”, disse.
A presidenta também anunciou a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que deverá ter versões municipais. Além das iniciativas para mobilidade urbana e transporte, Dilma reiterou medidas anunciadas em pronunciamento à nação na última sexta-feira (21), quando disse que faria um pacto nacional com estados e municípios para melhoria dos serviços públicos.
Saúde
Na área de saúde, Dilma reforçou a intenção do governo de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em regiões onde faltam mais profissionais.
“Quando não houver disponibilidade de profissionais brasileiros, contrataremos médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente no SUS. Não se trata de medida hostil ou desrespeitos com os nossos profissionais, trata-se de ação emergencial e localizada. Sempre oferecemos primeiros aos brasileiros as vagas, só depois chamaremos os estrangeiros”, declarou a presidenta.

Educação
Para aumentar investimentos em educação – outro ponto do pacto nacional – Dilma reiterou que o governo defende a utilização de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal para o setor. A proposta depende de aprovação do Congresso Nacional. “Confio que os senhores congressistas aprovem esse projeto que tramita com urgência no Congresso Nacional. Acredito que todos nós sabemos que o esforço de investir em educação transforma um país em uma nação desenvolvida”.
"Nenhuma nação se desenvolve sem educação na idade certa, sem educação em tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante, sem universidades de excelência. Meu governo tem lutado junto ao Congresso para que 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos sejam destinados à educação. Confio que os congressistas vão aprovar esse assunto que tramita em urgência", pediu Dilma.

Com Agência Brasil

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Brasileiros - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

Ainda há um grande esforço para tentar compreender melhor a motivação que leva às ruas milhares de brasileiros, defendendo um sem número de causas e reivindicações. A este respeito, lembrei-me que em outubro de 2011 --portanto há quase dois anos-- assinei um artigo, aqui mesmo, nesta Folha, abordando a imprevisibilidade da política, as grandes transformações em curso e a busca coletiva por uma nova ordem.

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente

Senador Aécio Neves: líder da oposição
Senador Aécio Neves: líder da oposição

Sem qualquer pretensão de leitura antecipada sobre os protestos que hoje varrem o país, inimagináveis há até poucos dias, já naquele momento era perceptível uma crescente onda de desencanto mundo afora com regimes autoritários, a corrupção e a crise econômica, temas encarnados por levantes como o da Primavera Árabe, os Indignados na Espanha e o Ocupe Wall Street, em Nova York.

À época, muitos apontavam aquelas como manifestações "sem bandeira", quando na verdade representavam um múltiplo e crescente inconformismo. Ainda que movido por diferentes frustrações, fenômeno de certa forma semelhante alcançou a realidade brasileira, após longos anos de acúmulo de insuficiências de toda ordem, agravadas pela percepção de grave paralisia gerencial, desperdícios, desvios e enorme frustração com a impunidade.

O inédito movimento brasileiro contrasta com a tentativa de afirmação de um "Brasil cor-de-rosa", como se tivéssemos deixado para trás, em um trecho vencido de história, uma das maiores desigualdades do planeta e as mazelas do nosso subdesenvolvimento. Se avançamos --e avançamos--, não vencemos o principal: continuamos um país pobre, desassistido e injusto.

O que não parecia ser factível tornou-se inesperada realidade: entornou para fora dos limites da política tradicional a percepção sobre obras que nunca acabam e multiplicam orçamentos exorbitantes; o baixo investimento em áreas fundamentais, gerando o sucateamento da saúde, a educação precária e a grave omissão na segurança pública, enquanto bilhões escorrem em programas de financiamento obscuros ou casos mais explícitos, como o de Pasadena, e agora as obras da Copa.

A insatisfação com a realidade está clara na pesquisa Ibope/CNI. Das nove áreas avaliadas, seis são desaprovadas pela maioria da população: segurança pública, saúde, impostos, combate à inflação, taxa de juros e educação.

A desaprovação ao combate à inflação subiu de 47% para 57%. Continuamos a ser um dos países que oferece o pior retorno dos impostos arrecadados em serviços públicos.

Há neste episódio lições a serem aprendidas por todos os que temos responsabilidade pública, e uma é incontestável: o chamado mundo político tem uma enorme dívida com os brasileiros. E ela precisa ser resgatada.


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Nelson Mandela segue em estado crítico, diz presidente sul-africano

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 94 anos, permanece em estado crítico no hospital onde foi internado há 17 dias por uma infecção pulmonar, afirmou nesta segunda-feira (24) o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

Fonte: G1

"O ex-presidente Mandela permanece em estado crítico no hospital. Os médicos fazem todo o possível para assegurar o bem-estar e conforto", disse Zuma à imprensa estrangeira.

"Fui ao hospital durante a noite", completou Zuma.
Sul-africanos procuram em um jornal as notícias sobre o estado de saúde de Mandela. (Foto: Siphiwe Sibeko / Reuters)Sul-africanos procuram em um jornal as notícias sobre o estado de saúde de Mandela. (Foto: Siphiwe Sibeko / Reuters)
"Mandela dormia, o vimos e depois conversamos um pouco com os médicos e com sua esposa Graça Machel", relatou o presidente sul-africano.
"Não estou em condições de dar mais detalhes, não sou médico", afirmou Zuma em uma entrevista coletiva que estava programada há semanas para falar sobre as eleições de 2014.
No domingo (23) à noite, a presidência sul-africana havia anunciado que Nelson Mandela estava em estado "crítico" há 24 horas.
"O estado do ex-presidente Nelson Mandela, internado em um hospital de Pretória, é crítico", destacava o comunicado da presidência, que pediu 'à Nação e ao mundo que rezem' pelo líder sul-africano.
Segundo a nota oficial, o presidente Jacob Zuma, o vice-presidente da ANC (partido no poder), Cyril Ramaphosa, e Graça Machel, mulher de Mandela, se reuniram no hospital para discutir a situação.

"Meu desejo mais profundo era que se recuperasse para que as próximas gerações pudessem ver este homem, que lutou por nós", disse à AFP Phathani Mbatha diante do hospital.
Em Pretória, diante do Mediclinic Heart Hospital, várias pessoas se aproximavam para depositar mensagens, balões e flores.
"Lamentavelmente não se pode fazer nada, a não ser rezar por ele", completou.
Apoio dos EUA
Em Washington, a Casa Branca declarou no domingo que seus pensamentos e orações estão dirigidos a Nelson Mandela, no momento em que o presidente Barack Obama prepara uma viagem à África do Sul.
"Tomamos conhecimento das últimas declarações do governo sul-africano sobre o estado crítico de saúde do ex-presidente Mandela", declarou a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Caitlin Hayden.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretendia visitar Mandela na próxima semana, durante a viagem prevista para a África do Sul, mas aguardava o aval da família do líder sul-africano.
Um encontro entre os primeiros presidentes negros de seus respectivos países era visto com entusiasmo.
Cartazes de apoio a Nelson Mandela feitos por crianças. (Foto: Stephane de Sakutin / AFP Photo)Cartazes de apoio a Nelson Mandela feitos por crianças. (Foto: Stephane de Sakutin / AFP Photo)
Após uma semana de silêncio, a presidência havia comunicado no sábado que o estado de Mandela era "grave mas estável", depois do canal de televisão CBS revelar um agravamento do quadro.
Segundo a CBS, o fígado e os rins de Mandela têm apenas 50% de funcionamento e o ex-presidente "não responde" e "não abre os olhos há dias".
A presidência sul-africana também reafirmou neste domingo que o problema mecânico na ambulância que levava Mandela ao hospital na madrugada de 8 de junho, o que atrasou sua chegada em 40 minutos, não agravou seu estado de saúde.
De acordo com a CBS, Mandela precisou ser ressuscitado ao chegar no hospital.
Mandela, ícone da luta contra o apartheid e primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994, fará 95 anos no dia 18 de julho.
Desde dezembro passado, Mandela foi internado em quatro ocasiões, vítima das infecções pulmonares que sofre há anos, provavelmente devido às sequelas da tuberculose contraída na prisão da ilha de Robben, onde passou 18 dos 27 anos de prisão sob o regime racista do apartheid.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Senador Aécio alertou e inflação ultrapassa teto da meta do governo

Aécio Neves: A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,38% em junho, após subir 0,46% em maio.


Senador Aécio Neves: líder da oposição
Senador Aécio Neves: líder da oposição

“Não dá mais para tentar esconder a escalada da inflação, como insiste em fazer o governo federal, tratando-a como se fosse um parente incômodo atrapalhando a festa da família”, afirmou o senador Aécio Neves, em sua coluna para Folha de São Paulo em abril deste ano. Dois meses depois, as manifestações em todo o país provam que a insatisfação das pessoas com o aumento dos preços não era intriga da oposição.

De acordo com o IPCA- 15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), a inflação registrou alta de 0,38% em junho, após subir 0,46% em maio. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 3,45% no ano e de 6,67% em 12 meses até junho - acima do teto da meta do governo (6,5%).


Por violência, Fifa negocia para seleções ficarem na Copa das Confederações

Por lei, falta de garantias de segurança podem suspender evento. Itália já ameaçou abandonar País

Fonte: MSN

Por insegurança, Fifa pode cancelar torneio

RIO - Os protestos nas ruas das cidades brasileiras exigem que a Fifa passe a negociar com seleções para que se mantenham na Copa das Confederações. Por lei, a falta de garantias de segurança pode fazer o torneio ser cancelado.

Isso é o que está estipulado na Lei Geral da Copa e que permite que, se o país sede não der sinais de que tem como garantir a segurança de delegações e torcedores, além de funcionários da Fifa, o evento pode ser simplesmente suspendido. Nesse caso, um seguro bilionário seria acionado.

Ao Estado, a assessoria de imprensa da Fifa garante que o debate do cancelamento da Copa não ocorreu por enquanto e que essa possibilidade não foi debatida entre a entidade e os organizadores da competição. O Comitê Organizador Local também insistiu que, até as reuniões do final do dia de quinta-feira, essa possibilidade não foi colocada sobre a mesa.
Uma decisão que poderia mudar o rumo do torneio, porém, seria uma declaração por parte do governo de que, diante do momento vivido pelo Brasil, não haveria como manter a organização do torneio e sua segurança.

O Estado revelou em sua edição desta quinta-feira que dirigentes da Fifa montaram uma estratégia para tentar blindar a Copa. Mas os acontecimentos tem superado as previsões dos dirigentes que, nos últimos dias, não disfarçam estar perdidos em relação ao que ocorre no Brasil.

Mas cresce a pressão por parte de delegações, da imprensa estrangeira e por parte mesmo de funcionários da Fifa diante da violência. A seleção italiana já se queixou à entidade, preocupada com a segurança de seus jogadores, e quer mais garantias de que não serão atacados. Nesta quinta, foi divulgada a informação de que jogadores espanhóis foram furtados em seu hotel.

Dois carros da Fifa ainda foram atacados em Salvador, enquanto os funcionários foram orientados a não sair mais às ruas vestidos com uniformes da Fifa. A seleção da Nigéria também foi orientada a não fazer passeios turísticos.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, já deixou o Brasil. Mas a entidade insiste que não se trata de uma fuga, e sim de uma viagem para acompanhar o torneio sub20 da Fifa. O governo brasileiro, porém, afirmou que não sabia da viagem de Blatter e que pensava que ele cumpriria sua agenda, com previsão de ficar no Brasil até o final da Copa.

Um eventual cancelamento do torneio representaria perdas bilionárias para o Brasil e para a Fifa. Para cobrir parte desses problemas, a entidade conta com um seguro que teria de compensar milhões em dólares em contratos.