sexta-feira, 15 de março de 2013

6 sons que me fazem querer cortar os pulsos

por 
Fonte: diHITT

Ela não me ama, ela não me quer!
Num belo dia ( nem tão belo assim), em que você acorda se sentindo o último dos mortais, e que mais parece que o universo resolveu lhe dar as costas ( nossa, carreguei no drama… ), a única coisa que te faz sentir um pouco melhor é ouvir uma boa música. Seja por uma desilusão amorosa, ou qualquer outra coisa, o fato é que você precisa ouvir uma boa música. Mas  não pode ser qualquer música. Tem que ser A música. Aquela que te faz desidratar de tanto chorar por horas e horas, e que por alguns instantes passa pela sua cabeça que o cara que escreveu aquilo te conhece, e sabe do seu drama. E dá uma vontade de cortar os pulsos né? Então, acabei listando aqui 6 ( das muitas ) músicas que são deprê total, e cheguei a uma conclusão: É muita depressão pra uma lista só! Por favor, não tente o suicídio quando terminar de ler este post! =)
“Mas eu sou um verme,
sou um esquisitão
Que diabos estou fazendo aqui?
Eu não pertenço a este lugar.”
 Tomou um pé no traseiro? Se declarou para o ser amado e tomou um belo fora? Escute Creep! Essa música , sem dúvida, é o auge da deprê.  Pra se ter uma ideia,  quando Creep foi lançada, a BBC Radio1 negou-se a tocá-la por acreditar que se tratava de uma música “muito depressiva”. Mas pra quem Thom Yorke canta essa canção? Segundo o próprio, a música foi escrita para uma garota pela qual Yorke se apaixonou quando estava na Universidade, no final dos anos 80. “É sobre estar apaixonado por alguém, mas não se sentir suficientemente bem com isso. Existem as pessoas bonitas e depois existimos todos nós.”   Não Yorke, você está enganado. Existem as pessoas bonitas, as bonitinhas, as normais, as feias, as horríveis, e você.
Brincadeirinha Thom, nós te amamos!
Nível de vontade de viver de Creep:  Ian Curtis
“Este é o nosso último adeus
odeio sentir o amor entre nós morrer,
mas acabou.
Apenas escute isso e depois irei embora:
Você me deu mais razão por que viver,
mais do que você jamais saberá.”  
Essa é pra você que acabou de levar um belo chute no traseiro, daqueles épicos. A letra é bem clara, quando diz “esse é o nosso último adeus.” E  “odeio sentir o amor entre nós morrer.” A canção  é recheada de frases de despedida entre um casal, afinal, a música fala sobre isso. Esse é seu título. E talvez por Jeff ter morrido precocemente aos 30 anos ( ele morreu afogado no rio Wolf, afluente do Mississipi,  em 1997 ), Last Goodbye e todas as outras músicas do elogiado álbum Grace de 1994, tenham um ar um pouco mais triste e carregado.
Nível de vontade de viver de Last Goodbye:  Pete Ham
“Pensar que eu posso não ver
aqueles olhos,
torna tão difícil não chorar.
E enquanto dizemos nosso longo adeus,
Eu quase choro.”
 Por mais que Gary Lightbody esbraveje em alto e bom som “Light up, light up” ( anime-se, anime-se ), é impossível se animar com a letra da canção, com sua  guitarra chorosa e sua voz “alegre”. Dá pra perceber que se trata novamente de uma despedida. Seja porque o casal  está prestes a se separar e cada um vai seguir sua vida, ou porque um do dois está com o pé na cova ( “Mesmo se você não puder ouvir minha voz, eu estarei bem ao seu lado, querida.” ), aí vai da interpretação de cada um. Bela canção, a versão ao vivo com violinos é ainda mais deprê. Se jogue nos lencinhos!
Nível de vontade de viver de Run: Kurt Cobain
“Ele tem pulmões negros e abstinentes
Feitos de cravos estilhaçados
Daqueles que se comunicam
Através do chiado de tosses.”
A música já começa com uma estrofe um tanto quanto catastrófica, que a meu entender fala de uma pessoa que está “nas últimas”, provavelmente se trata do marido da tal “viúva” a quem o título da música se refere. A música em si é tristíssima. Seja pelos vocais sofridos de Cedric Bixler-Zavala ( nomezinho triste esse também heim? ), pelo belíssimo solo de guitarra ou pelos  instrumentos de sopro utilizados lindamente. The Widow  foi dedicada pelos caras da banda ao engenheiro de som Jeremy Michael Ward, que morreu de overdose em 2003.
Nível de vontade de viver de The Widow: Tom Evans
“Ninguém disse que era fácil
Oh é mesmo uma pena
nós nos separarmos
Ninguém disse que era fácil
Ninguém nunca disse que seria tão difícil
Oh leve-me de volta ao começo.”
 Mais uma música que cita claramente a separação. Então, se você está prestes a passar por ela, e sente que no início do seu relacionamento era tudo flores ( sempre é, né? ), se jogue nas lágrimas! Segundo o vocal  Chris Martin, ele escreveu “The Scientist” depois de ouvir “All Things Must Pass” de  George Harrison, e declarou: “Fala apenas sobre garotas. É estranho tudo aquilo que está em sua mente, se é a queda da economia global ou terríveis problemas ambientais, a única coisa que sempre faz com que você seja alguém é quando você gosta de alguém.” Ouwn Martin, nós também te amamos, seu lindo!
Nível de vontade de viver de The Scientist: Ingo Schwichtenberg
Eu pensei que tivesse superado você
Mas é verdade, tão verdade
Eu te amo mais que te amei antes
Mas querida, o que posso fazer?
Pois você não me ama
e eu sempre estarei
chorando por você, chorando por você.
Adivinha? Sim, essa música fala de corações partidos, separação! Pelo que entendi, uma das pessoas terminou o relacionamento e um dia qualquer, essa pessoa encontrou com o pobre ser do coração despedaçado, que ao vê-lo ficou pior do que já estava… História batida né? Afinal, quem nunca? Pois é, quem nunca!!!
A voz de Roy Orbison, lindíssima e sofrida dá  um tom ainda mais triste á canção, que tempos depois ganhou uma versão que na minha opinião ficou perfeita, no dueto que Orbison fez com a cantora K.D. Lang. Linda, sofrida e amavelmente triste. Assim é Crying!
Nível de vontade de viver de Crying: Michael Hutchence
 Agora vou ali me jogar da janela, peraí…
...esse post foi feito longe de material cortante!!
Depois deste choroso post...um próximo alto astral sairá do forno!!

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