Fonte: Folha de S.Paulo

Partiu de Aécio a ordem para que os quatro postulantes a suceder o governador Antonio Anastasia (PSDB) --que não pode concorrer à reeleição-- deixem de lado a disputa interna e partam para uma estratégia comum de ação.
Aécio será eleito presidente do PSDB em convenção no próximo sábado
Eleições em Minas
Até junho serão formatados encontros regionais dos quais os quatro devem participar para "refrescar a memória" sobre os dez anos de gestões do PSDB em Minas, segundo o senador.
Esse "refresco" terá como argumento principal o modelo implantado no governo, o do "choque de gestão".
Colocar ordem na base aliada e cobrar unificação do discurso é ainda uma forma de o PSDB enfrentar, desde já, a provável candidatura petista do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), que já se articula.
Pimentel, dizem seus aliados, só não será candidato se a presidente Dilma Rousseff não quiser. Ele é o mais cotado para montar o palanque mineiro para Dilma, que possivelmente disputará o pleito presidencial contra o atual senador Aécio Neves.
Aécio Neves convoca reunião
Por isso o senador chamou seus aliados no último dia 18, na residência oficial de Anastasia, para dizer: "Unidos nós somos muito fortes".
Lá estavam os três postulantes tucanos: Marcus Pestana, deputado federal e presidente do PSDB-MG, Narcio Rodrigues, secretário de Ciência e Tecnologia no governo Anastasia, e Dinis Pinheiro, presidente do Legislativo.
Na companhia deles estava ainda o único postulante dos cerca de 20 partidos aliados, o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP).
Por fora corre Renata Vilhena, secretária de Planejamento de Minas e espécie de "mãe" do choque de gestão. Convidada a filiar-se ao PSDB, ela disputaria sua primeira eleição.
PT
Quatro dias após o encontro de Aécio com os tucanos, Pimentel se reuniu com lideranças do PMDB, PRB, PC do B e PT para discutir estratégias de ação.
Apesar da presença de peemedebistas, o senador Clésio Andrade (PMDB) mantém seu nome na disputa e faz críticas ao governo Dilma por supostas promessas de obras não cumpridas no Estado.
O PMDB não dá mostras de que irá ceder facilmente ao PT. Além de Clésio, o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), tentou recentemente convencer o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, a concorrer ao governo de Minas pela legenda.
Gomes não se interessou, alegando que suas empresas da área têxtil tomam muito o seu tempo. Boa parte do ano ele passa nos Estados Unidos.
Josué tem boa relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantém o hábito de encontros em São Paulo.
O ambiente interno no PT é favorável a Pimentel, diferentemente das últimas eleições. O ex-ministro Patrus Ananias, que vinha rivalizando com Pimentel, tem declarado apoio ao ministro.
Já o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), continua dizendo que, se depender apenas dele, não será candidato.
Lacerda seria alternativa para um eventual palanque presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), que tem planos de disputar o Planalto.
Até junho serão formatados encontros regionais dos quais os quatro devem participar para "refrescar a memória" sobre os dez anos de gestões do PSDB em Minas, segundo o senador.
Esse "refresco" terá como argumento principal o modelo implantado no governo, o do "choque de gestão".
Colocar ordem na base aliada e cobrar unificação do discurso é ainda uma forma de o PSDB enfrentar, desde já, a provável candidatura petista do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), que já se articula.
Pimentel, dizem seus aliados, só não será candidato se a presidente Dilma Rousseff não quiser. Ele é o mais cotado para montar o palanque mineiro para Dilma, que possivelmente disputará o pleito presidencial contra o atual senador Aécio Neves.
Aécio Neves convoca reunião
Por isso o senador chamou seus aliados no último dia 18, na residência oficial de Anastasia, para dizer: "Unidos nós somos muito fortes".
Lá estavam os três postulantes tucanos: Marcus Pestana, deputado federal e presidente do PSDB-MG, Narcio Rodrigues, secretário de Ciência e Tecnologia no governo Anastasia, e Dinis Pinheiro, presidente do Legislativo.
Na companhia deles estava ainda o único postulante dos cerca de 20 partidos aliados, o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP).
Por fora corre Renata Vilhena, secretária de Planejamento de Minas e espécie de "mãe" do choque de gestão. Convidada a filiar-se ao PSDB, ela disputaria sua primeira eleição.
PT
Quatro dias após o encontro de Aécio com os tucanos, Pimentel se reuniu com lideranças do PMDB, PRB, PC do B e PT para discutir estratégias de ação.
Apesar da presença de peemedebistas, o senador Clésio Andrade (PMDB) mantém seu nome na disputa e faz críticas ao governo Dilma por supostas promessas de obras não cumpridas no Estado.
O PMDB não dá mostras de que irá ceder facilmente ao PT. Além de Clésio, o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), tentou recentemente convencer o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, a concorrer ao governo de Minas pela legenda.
Gomes não se interessou, alegando que suas empresas da área têxtil tomam muito o seu tempo. Boa parte do ano ele passa nos Estados Unidos.
Josué tem boa relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantém o hábito de encontros em São Paulo.
O ambiente interno no PT é favorável a Pimentel, diferentemente das últimas eleições. O ex-ministro Patrus Ananias, que vinha rivalizando com Pimentel, tem declarado apoio ao ministro.
Já o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), continua dizendo que, se depender apenas dele, não será candidato.
Lacerda seria alternativa para um eventual palanque presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), que tem planos de disputar o Planalto.
O senador Aécio Neves (PSDB) fez bem em assumir as rédeas da sucessão mineira de 2014. Com o pensamento nas eleições de 2014, Aécio tem que ter uma boa base em Minas, com a certeza de que irá apoia-lo.
ResponderExcluirO PSDB passou por um período de instabilidade e fragilidade, mas agora com FHC ao lado de Aécio Neves o partido vem se reerguendo. As plataformas como presidente do PSDB serão o rumo certo para que Aécio Neves concorra a presidente em 2014.
ResponderExcluirÉ o único caminho. A resolução dos problemas está agora nas mãos do senador Aécio Neves. Esperamos que ele aguente a barra e faça um bom trabalho para conseguir apoio e chegar na presidência em 2014!
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