O nióbio (Nb) é um metal de transição, cujo nome foi inspirado na deusa grega Níobe, que também batizou a personagem (gata) da série Roma.
Na tabela periódica, o nióbio é o elemento número 41. Na vida real, ele é muito usado na siderurgia, em ligas metálicas que depois são transformadas em automóveis, turbinas de avião, oleodutos, gasodutos – e até piercings.

Nos anos 60, Walther Moreira Salles achou que investir no nióbio seria um bom negócio. Hoje, sua família está entre as mais ricas do mundo, com fortuna estimada em US$ 27 bilhões (e, de acordo um ranking da Bloomberg, com dados de 2013, é a família mais rica do Brasil). Desse valor, US$ 13 bilhões vieram do nióbio.
É em Minas Gerais onde se concentra a maior parte (cerca de 75%) das jazidas de nióbio do país. O Brasil detém cerca de 98% das reservas desse mineral do mundo, ou seja, somos praticamente os únicos produtores.O nióbio é mais mineiro que frango com quiabo ou que o pão de queijo e mesmo assim muita gente nem ouviu falar dele. Por quê? Justamente porque ele é (relativamente) fácil e todo nosso.
“Tem muito nióbio no Brasil e ainda vai ter por muito tempo. E o país não colocou barreira para exportá-lo. O Brasil tem todo o nióbio que o mundo precisa, não é um problema político, como as terras raras e o petróleo”, explica o geólogo David Siqueira Fonseca, do Departamento Nacional de Produção Mineral.
Leia mais sobre os Moreira Salles e o nióbio no EXAME.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário